terça-feira, 15 de novembro de 2011

Em forma com a homeopatia

Olá, queridos seguidores! Espero que vocês estejam gostando da nossa viagem pelo mundo da homeopatia! O post de hoje é especial, pois nele falarei de um tema bastante em voga atualmente: o emagrecimento. Sem os riscos da medicina convencional, a homeopatia também oferece uma forma segura, duradoura e holística para a perda de peso.
 A homeopatia encara o excesso de peso como uma manifestação de desequilíbrio frente à vida e, por isso, procura tratar o organismo como um todo. O objetivo é levar a pessoa a um estado de harmonia, no qual há perfeito funcionamento e integração entre o físico e o emocional. Como conseqüência do retorno ao equilíbrio, a pessoa vive mais feliz e tende a consumir somente os alimentos necessários para sua sobrevivência, atingindo o peso adequado. O remédio homeopático funciona, portanto, apenas como estímulo, pois quem, de fato, produz a cura é o organismo do paciente.
Enquanto a medicina tradicional trata sintomas e diagnostica doenças, a homeopatia procura diagnosticar e tratar pessoas. William Osler Md, o pai da medicina moderna, uma vez disse uma frase que resume bem o princípio base da homeopatia: "É mais importante saber que tipo de pessoa tem uma doença que o tipo de doença a pessoa tem." Sendo assim, na homeopatia, ainda que duas pessoas tenham a mesma enfermidade, cada uma desenvolverá um padrão de sintomas próprios e, portanto, será tratada de maneira diferente.
Seguindo esse mesmo raciocínio, a homeopatia busca tratar o excesso de peso por meio de compostos naturais que, oferecidos em baixas doses, não causam nenhum efeito colateral.  Os remédios aceleram a taxa metabólica e, por isso, ajudam a queimar calorias mais rapidamente, levando à perda de peso em pouco tempo. A prática de exercícios físicos, porém, também é de fundamental importância para o sucesso do tratamento.
Entre os medicamentos homeopáticos mais utilizados para a perda de peso podem-se citar:
  • Hipotálamo CH 5: Diminui a sensação de fome.
  • Anacardium: Contém os impulsos de ansiedade.
  • Ignatia 5CH: Evita depressões ou ansiedade.
  • Calcarea carb: Utilizado para alcançar o equilíbrio orgânico.
  • Enxofre: Melhora a purificação do corpo.
  • Thuya: Ajuda a restaurar o equilíbrio energético, perdido com o estresse diário.

Concomitantemente ao uso de remédios para emagrecer, o tratamento homeopático para perda de peso passa ainda por duas etapas:
- "Drenagem: etapa na qual o organismo deve eliminar todos os tipos de toxinas e resíduos indesejáveis, fazendo com que a pessoa perca entre 1,5 a 3 quilos" (trecho retirado de, com adaptações: http://www.saudedicas.com.br/remedioemagrecer/remedios-homeopaticos-para-emagrecer-18153).
- Dieta: "nesta fase, deve-se adotar uma dieta equilibrada, de baixo valor calórico e que forneça todos os nutrientes necessários ao organismo. Para tanto, é importante reduzir o consumo de gordura saturada e trans; e privilegiar a ingestão de fibras (legumes, frutas e cereais integrais). A adoção contínua desse tipo de alimentação pode fazer com que a pessoa emagreça cerca de 2 quilos por mês, dependendo do metabolismo" (trecho retirado de, com adaptações: http://www.saudedicas.com.br/remedioemagrecer/remedios-homeopaticos-para-emagrecer-18153).
Diante do que foi exposto, como você acha que a homeopatia encararia um medicamento destinado ao tratamento de diabetes tipo 2 que, por  ter um efeito estarrecedor sobre a perda de peso, passou a ser receitado pela medicina tradicional para emagrecer? Se você respondeu que isso feriria o princípio de que os medicamentos homeopáticos devem ser individualizados e preparados com base na sintomatologia de cada paciente acertou!
Por sinal, esse medicamento existe e tem o nome comercial de Victoza. "Fabricado pelo laboratório Novo Nordisk e aprovado pela Anvisa para comercialização no Brasil em março de 2010 (com a finalidade de uso específico no tratamento de diabetes tipo 2), o Victoza não só tem proporcionado perdas de peso mais significativas que inibidores de apetite habituais (comparado à sibutramina, o Victoza promove uma redução de peso 50% maior em cinco meses), como também não interfere na química cerebral, como os emagrecedores tradicionais. Ao contrário, a liraglutida (vendida sob o nome comercial de Victoza) tem demonstrado baixar os índices de pressão arterial e não fazer mal ao coração" (trecho retirado da Edição número 2.233 da revista VEJA, de 07/09/2011, com adaptações) .
"A liraglutida imita a ação do hormônio GLP-1, o qual é sintetizado toda vez que o alimento chega ao íleo (porção final do intestino delgado). O GLP-1 aumenta a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas, reduz os movimentos intestinais de contração, retardando o esvaziamento gástrico, além de diminuir o apetite devido à ativação das células cerebrais da saciedade. Como, contudo, a liraglutida não depende da chegada de comida ao intestino, ela pode atingir uma concentração na corrente sanguínea até oito vezes maior que a do hormônio natural. Isso faz com a ação do GLP-1 sintético seja mais intensa do que a do hormônio produzido naturalmente e torna possível reduzir o apetite a menos da metade, sem que se perca o prazer de comer. Ainda assim, como a liraglutida só estimula o pâncreas a produzir insulina quando os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal, segundo os especialistas, não há risco de sobrecarga do órgão entre as pessoas saudáveis, sem diabetes tipo 2" (trecho retirado da Edição número 2.233 da revista VEJA, de 07/09/2011, com adaptações).
De qualquer forma, dificilmente um homeopata prescreveria o Victoza no tratamento do excesso de peso. Apesar de um homeopata, por ser um profissional graduado em medicina, estar apto a receitar medicamentos alopáticos quando assim achar necessário; busca-se priorizar o tratamento com medicamentos naturais, altamente diluídos e manipulados de forma personalizada para cada paciente. A ideia é que, no caso do tratamento para a perda de peso, sejam adotadas primeiramente medidas que auxiliem no restabelecimento do equilíbrio do organismo e, apenas se essa tática falhar, busquem-se soluções na medicina alopática.
Mesmo sob essa perspectiva, o Victoza seria receitado apenas como última opção. Até porque, por se tratar de um fármaco novo, ainda não há dados suficientes sobre as consequências de seu uso prolongado. A própria bula do medicamento traz a seguinte advertência: "este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso informe seu médico." Ademais, "o uso da liraglutida tem sustentação científica apenas para o tratamento de pacientes com diabete tipo 2" (trecho retirado de: http://www.cff.org.br/impressao.php?noticia=712), sendo que "não  há um estudo metodologicamente adequado para avaliar a segurança e eficácia da liraglutida para promover perda de peso em indivíduos não diabéticos com sobrepeso ou obesos" (trecho retirado de: http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/saude/746-cff-nota-tecnica-victoza-liraglutida.html).

Edição número 2.233 da revista VEJA, de 07/09/2011

http://marcosdias.tripod.com/emagrecendo.html - acesso em 13/11/2011 às 14:31
Por: Bárbara Fernandes Maranhão

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