Boa noite, queridos bloggeiros! Este é mais um post sobre o preparo de medicamentos homeopáticos. Como já foi dito, há dois métodos largamente empregados na confecção de remédios homeopáticos: o método Hahnemanniano (abordado no post “Método Hahnemanniano”, que pode ser acessado pelo link: http://www.unbhomeopatia.blogspot.com/2011/11/metodo-hahnemanniano.html) e o Korsakoviano, do qual vou lhes falar neste post. Os memoráveis resultados terapêuticos obtidos por meio deste método o tornam bastante importante inclusive nos dias de hoje, entretanto, para que vocês possam entendê-lo melhor é preciso que saibam primeiro o contexto no qual ele surgiu:


De acordo com Farmacopéia Homeopática Brasileira (1997), para a realização de uma diluição segundo o método korsakoviano são necessários materiais como: etanol 70% (p/p) - nas preparações intermediárias - e etanol 30% (p/p) – na dispensação – além de um frasco único - de modo que o líquido a ser dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do frasco. Ainda segundo esse documento, a dispensação de um medicamento pelo método korsakoviano deve se dar no intervalo de 31K a 100.000K. Além disso, os remédios preparados segundo esse método devem ser acondicionados em “recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta” (trecho retirado de: http://francisverissimo.sites.uol.com.br/Homeopatia.htm), sendo proibida a estocagem desse tipo de medicamento.
Dados da APB (Associação Farmacêutica Belga) – compêndio de homeopatia, 1983 - mostram, contudo, um detalhe importante, que pode ter influência nas diluições preparadas segundo o método Korsakoviano: mesmo que lavado, um frasco que continha anteriormente uma substância medicinal, todavia retém quantidades suficientes de remédio para transmitir, de maneira integral, o princípio ativo à diluição seguinte.
Isso explica, por exemplo, porque o método Korsakoviano, para baixas diluições, mostra-se energeticamente mais poderoso que o método Hahnemaniano. Além disso, observa-se que a energia gerada pela tensão superficial do líquido contido no frasco, faz com que o fluido fique retido nas paredes do recipiente, mesmo após este ter sido esvaziado. Essa energia, por somar-se à energia produzida com a dinamização da solução, contribui de maneira ainda mais decisiva para a potencialização do medicamento final.
Referências Bibliográficas:
http://www.cedrugstorenews.com/userapp//lessons/page_view_ui.cfm?lessonuid=&pageid=16E4B44C32847CC24AFF13771329F54B – acesso em 23/11/2011às 14:59
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Por: Bárbara Fernandes Maranhão
Por: Bárbara Fernandes Maranhão
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