Olá, pessoal! Este é meu último post sobre os métodos de preparo de medicamentos homeopáticos... Para os que se interessaram pelo assunto, se sintam à vontade para questionar o que foi abordado. Embora a viagem por esse mundo fascinante da homeopatia esteja, por ora, chegando ao fim, não desanimem... Semestre que vem terá início outro blog de homeopatia e vocês logo poderão ficar a par das novidades! Bom, sem mais demoras, deixe-me introduzir o tema de hoje: o método do fluxo contínuo.
Em meio a inúmeras variantes, o método de fluxo contínuo consiste numa forma mecânica (mais rápida e fácil que o sistema manual) de preparar altas potências. O procedimento é realizado por um equipamento mecânico, composto de uma câmara de vidro, onde ocorre a dinamização. Para a realização das diluições, parte-se de uma solução 30 CH do medicamento, diluída em etanol 70%. Coloca-se, então, o líquido a ser dinamizado na câmara de vidro, na qual há tanto entrada como saída de água – usada como insumo inerte, podendo "ser obtida por destilação, bidestilação, desionização, filtração esterilizante, miliQ ou osmose reversa" (trecho retirado de http://francisverissimo.sites.uol.com.br/Homeopatia.htm) - de modo contínuo.
Concomitantemente à ativação da entrada de água, deve-se ligar o motor. Isso acionará, por sua vez, o movimento de rotação de "uma haste de vidro, com uma pá na extremidade, [...] produzindo agitação. [...] Conhecendo-se a velocidade de rotação do motor e o volume de água que passa pelo sistema, é possível calcular o tempo necessário para obter altas dinamizações". (trecho retirado de, com adaptações: http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/7309/pepraparo-de-medicamentos-homeopaticos-metodo-hahnemanniano-e-korsakoviano). Quando se tiver alcançado o grau de diluição requerido, deve-se retirar o dinamizado da câmara e submetê-lo a duas dinamizações hahnemannianas em álcool a 70%, para estocagem. Do fato de, nesse processo, a diluição ser contínua advém o nome do método: fluxo contínuo.
Segundo a Farmacopéia Homeopática Brasileira II (1997), para que se garanta qualidade na preparação dessas diluições, contudo, o equipamento utilizado deve possuir a câmara de água posicionada de modo a entrar junto ao centro do vértice do líquido em dinamização, permitindo o turbilhamento da água adentrante antes de ser expulsa. Além disso, o método de fluxo contínuo requer os seguintes materiais: um recipiente com capacidade de 1000ml para colocação do diluente e outro de 5ml para preparação das sucussões.
Para se obter o valor da dinamização, basta dividir o volume do diluente pelo volume de mistura contida no frasco (Ex: 1000ml/5ml = 200C ). De maneira análoga, pode-se calcular o volume de diluente a ser empregado, multiplicando-se o número da dinamização almejada pelo volume do frasco utilizado no preparo das sucussões (Ex: 500C x 5 = 2.500 ml).
Para um medicamento preparado segundo o método de fluxo contínuo, a dispensação deve-se dar para um intervalo de 200 FC até 100.000 FC. A conservação desse tipo de medicamento deve ser feita num "recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta" (trecho retirado de: http://francisverissimo.sites.uol.com.br/Homeopatia.htm).
Referências Bibliográficas:
http://sites.mpc.com.br/bvshomeopatia/saladeleitura/texto6preparomedicamentoshomeopaticos.htm -acesso em 01/12/2011 às 23:36
Google Imagens
Por: Bárbara Fernandes Maranhão
Por: Bárbara Fernandes Maranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário