domingo, 30 de outubro de 2011

Consulta homeopática

Boa noite seguidores,

Nesse post será abordado um dos princípios fundamentais da homeopatia, e uma de suas maiores vantagens, que é a visão holística das pessoas.
Nessa visão, o indivíduo é visto como um todo, considerando aspectos externos, e não em uma visão fragmentada (em partes ou “peças”) como na alopatia.
São considerados vários planos do individuo, não só o plano físico, mas também o psíquico (levando em conta os problemas emocionais do paciente, atritos com a família e colegas de trabalho, a personalidade e as consequências advindas disso) e até o social (integração do indivíduo com a sociedade), integrando todas as áreas para um melhor tratamento do paciente.
Assim, é possível obter um maior detalhamento da situação do paciente, de forma que o homeopata conheça seus hábitos e falhas de saúde e possa estabiliza-las com a homeopatia. Com isso, as consultas costumam ser mais demoradas e mais humanizadas, proporcionando uma maior confiança ao paciente e deixando-o mais a vontade para falar, melhora a adesão e estimula o paciente a prosseguir com o tratamento.
Portanto, o diagnóstico e o tratamento tornam-se mais precisos. A medicação é prescrita conforme as queixas das pessoas, tendo por base todos esses planos, todos os problemas do indivíduo. Por isso, a medicação deve ser exclusiva para cada paciente, já que depende de vários fatores para a sua escolha e para o correto funcionamento no individuo.
No inicio do tratamento, as consultas geralmente são mais frequentes, a fim de avaliar a evolução do paciente, o efeito da terapia e, se preciso, alterar a medicação ou a dose de modo a levar o paciente à cura.
Em homeopatia, a cura é o equilíbrio entre os planos físico, mental, emocional, energético e espiritual: "No estado de saúde, a força vital imaterial, que dinamicamente anima o corpo material, reina com poder ilimitado e mantém todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão que reside em nós possa livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins de nossa existência." (HAHNEMANN, Organon, § 9).
É isso aí pessoal, até o próximo post com mais informações sobre homeopatia.

Por Vinícius Santos da Cunha

Referências:


Homeopatia sem dúvida  Nassif, Maria Regina Galante

sábado, 29 de outubro de 2011

A Constante de Avogadro



Bom, pessoal, notamos que existe uma grande curiosidade das pessoas com relação à Constante de Avogadro e seu uso na homeopatia. Decidimos, portanto, tratar desse assunto aqui no blog! Nesse post iremos realizar uma revisão teórica da Constante de Avogadro, abordando seus aspectos históricos e técnicos para, assim, entendermos melhor o que ele representa. Num próximo post iremos, então,  utilizar esses conceitos iniciais para entender sua aplicação na homeopatia. Assim, fiquem atentos a esse assunto para otimizar o aprendizado sobre esse tema! Vamos ao trabalho!

A Constante de Avogadro, também denominada Número de Avogadro, foi nomeada dessa maneira em homenagem ao cientista Amadeo Avogadro (foto), o qual, em 1811, enunciou sua famosa lei (Lei ou Hipótese de Avogadro): quando a uma mesma temperatura e pressão, dois recipientes que apresentam os mesmos volumes de gases diferentes possuem o mesmo número de moléculas. É interessante ressaltar que essa lei foi proposta por Avogadro após observações feitas por Gay-Lussac sobre relações experimentais de proporção entre os volumes gasosos.
No meio científico da época, a Lei de Avogadro não foi bem aceita no início, não só porque trazia diversas mudanças conceituais (diferenciação átomo e molécula) para a teoria atômica considerada correta naquele período (Teoria Atômica de Dalton), mas também pelo fato de contrariar a Teoria Dualística de Berzelius, a qual era amplamente aceita até então.
Entretanto, em 1860, o químico Cannizzaro realizou a apresentação de um artigo ("Sunto di um Corso di Filosofia Chimica") no Congresso de Karlsruhe e propôs um novo modelo atômico inteiramente baseado no achado de Avogadro, conseguindo a partir de então ressaltar a importância da Hipótese de Avogadro para a teoria molecular da química, passando, então, a ser reconhecida no meio científico.
Bom, e o que é essa Constante de Avogadro?
Ela representa exatamente o número de moléculas contidas em um frasco com volume determinado, a uma dada pressão e temperatura, para qualquer tipo de gás, o qual nessas situações é igual. Entretanto, é válido ressaltar que Avogadro não conseguiu definir qual seria o número de moléculas existentes nesse conteúdo.
E o que isso significa?
Se pegarmos dois recipientes de 22,4L (volume molar) e os enchermos totalmente um com gás hidrogênio (H2) e outro com gás cloro (Cl2), submetendo-os a uma temperatura de 273 K e uma pressão de 1 atm, será correto afirmar que existe um mesmo número de moléculas nos dois recipientes. Nesse caso, inclusive, por se tratar do volume molar, o número de moléculas coincide com a Constante de Avogadro: 1 mol de moléculas, portanto, 6,02 x 1023 moléculas.
Como esse valor foi definido?
O primeiro cientista a realizar o cálculo dessa constante foi Johann Josef Loschmidt encontrando o valor aproximado de 2,6 x 1019. Depois, Perrin realizou diversos experimentos, baseados na Teoria Cinética dos Gases e na Teoria Browniana, que convergiam para valores próximos que oscilavam entre 6 x 1023 e 7,5 x 1023. Ao longo dos anos, as técnicas de determinação desse valor foram rebuscadas e, hoje, um método comumente utilizado é o de eletrólise, por meio do qual se obtém um valor melhor aproximado de 6,0251 x 1023. Além desse, existe um método recém-descoberto (2004) ainda mais preciso que usa a capacidade de identificar a diferença de densidade dos cristais de silício para estimar a Constante de Avogadro. É válido ressaltar que esse valor pode oscilar em decorrência do uso de diferentes técnicas para seu cálculo.
A seguir serão descritas relações importantes que envolvem a Constante de Avogadro e algumas entidades/constantes químicas relevantes.
As Relações com a Constante de Avogadro:
·       Mol - 1 mol de qualquer entidade equivale a 6,0251 x 1023 unidades dessa mesma entidade (por exemplo, 1 mol de átomos de Ca = 6,02 x 1023 átomos de Ca);
·       Massa Atômica (MA) – quando se tem uma massa em gramas numericamente equivalente à massa atômica, pode-se afirmar, para qualquer elemento,  que existem 6,02 x 1023 átomos contidos na amostra;
·       Massa Molecular (MM) – quando se tem uma massa em gramas numericamente equivalente à massa molecular , pode-se afirmar, para qualquer substância molecular, que existem 6,02 x 1023 moléculas contidos na amostra.
  
Bom, é isso aí, galera! Relacionaremos em um próximo post a Constante de Avogadro e a homeopatia, agora que já possuímos um arcabouço teórico sobre o assunto. Espero que vocês tenham gostado e  fiquem atentos às novidades do nosso blog! Até mais!
Só para descontrair, uma piada relacionada ao tema desse post!

Por Sabrina Brant Pereira de Jesus
Referências:
Levada, M. M. O., Beretta, A. L. R. Z., Levada, C. L.. O Ano Internacional da Química e a Hipótese de Avogadro. Retirado de: http://www.facos.edu.br/revistas/trajetoria_multicursos/julho2011/artigosformatados/O_ano_internacional_da_quimica.pdf Acessado em 28 de outubro de 2011, às 23h25.
Oki, M. C. M.. Controvérsias sobre o atomismo no século XIX. Quím. Nova,  São Paulo,  v. 32,  n. 4,   2009 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422009000400043&lng=en&nrm=iso>. access on  28  Oct.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422009000400043.
Usberco, J., Salvador, E.. Química Geral Volume 1, 12a edição. Editora Saraiva. Brasil, São Paulo, 2006. Páginas 362 – 364 e página 396 – 397.
Google Imagens

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Homeopatia na agricultura


          Boa noite pessoal, estou aqui para falar sobre o alcance da homeopatia na agricultura.


         Diversos agricultores sempre procuram maneiras diferentes para diminuir seus gastos e aumentar a qualidade do seu produto juntamente com seu lucro, com isso surgiu o uso da homeopatia em plantas, e hoje em dia já existem diversas substâncias homeopáticas para varios usos, como no controle de pragas, doenças, para melhorar o sistema imune e há inclusive o uso de substâncias homeopáticas para o preparo do solo, como a desintoxicação do solo que contém muitos agrotóxicos.

         Os medicamentos homeopáticos para a agricultura, na maioria das vezes, são preparados com o próprio causador do desequilibrio ou da doença (insetos, fungos ou virus), e no caso do solo, com o próprio solo em que serão plantadas. No caso de doenças, desequilibrio ou pragas, o medicamento se chama Nosódio (ou Bioterrápico).

        O preparo da receita homeopática consiste primeiro, na produção de uma tintura mãe, que pode ser de origem animal ou vegetal, e em seguida vai ser usada como a base para a produção do remédio homeopático. Abaixo segue os passos da produção de uma tintura mãe de origem animal (Nosódico).



                               (crédito da imagem Rede Regional de Agroecologia Mantiqueira-Mogiana)
         No caso de tintura mãe de origem vegetal e para a produção de preparado homeopático para a terra, se substitui o animal (no caso acima a formiga) pelo vegetal ou pela terra, mas mudando o tempo de repouso (para plantas 15 dias e para a terra 14 dias.) e suas datas de validade possuem valores diferentes (animal possui 1 ano de validade, vegetal 2).

         Depois do preparo da tintura mãe, se faz a dinamização (mistura da tintura mãe com álcool 70%, a proporção da tintura mãe para a produção de um preparado 1CH de 20ml, seria 19,8 ml de álcool e 0,2 da tintura mãe, e a substância pode ser mais diluida, só diluir o preparado 1CH em mais álcool 70%, sempre na proporção, 19,8 ml de álcool 70% e 0,2 ml do preparado. 
) e esta pronto o remédio homeopático.

         Para a aplicação, mistura-se 10 ml da homeopatia com 1 litro de álcool de cereal 70%, depois de bem agitada, adicione 100ml da mistura em 20 litros de água e aplique na planta com um regador.

Por Pedro Augusto de Carvalho Lourenço 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Generalizando

Boa noite queridos internautas,

          Eu fiquei responsável por falar sobre os prós e os contras dessa terapia tão polêmica que é a homeopatia, nesse post cito superficialmente alguns deles, para aprofundar nos próximos que virão até o fim de 2011.
          Geralmente, há os que acreditam fortemente em homeopatia e aqueles que afirmam não haver lógica alguma em seu funcionamento. A homeopatia, como grande parte das terapias alternativas, não é bem aceita pela comunidade científica.
          Entre as vantagens de se tratar com essa terapia destacam-se: individualização do paciente (a medicação é prescrita de modo único e bastante pessoal ao paciente), ausência de efeitos colaterais, não havendo contra indicações, podendo ser usada por crianças, grávidas e idosos. Nesta área da medicina acredita-se que uma doença é como uma árvore que possui profundas raízes dentro da terra. Quando cortamos essa árvore, ela cresce novamente, já que suas raízes estão intactas. Do mesmo modo, apenas tratar os sintomas da doença não cura o paciente a não ser que a causa seja tratada (cortando a raiz). A homeopatia tem o poder de tratar a unidade mais básica existente do corpo e garante a verdadeira cura.
          Entre os motivos de não ser aceita pela ciência constam: falta de pesquisas que comprovem a eficácia dos remédios homeopáticos, a perda de função do medicamento com a extrema diluição, e o provável efeito placebo do uso da homeopatia.

Em breve, mais novidades sobre homeopatia nesse mesmo blog. Não percam!
Até mais seguidores.

Por Vinícius Santos da Cunha

Referências:
http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/confronto_uexbv_b/tratamentosalternativos.htm


http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeopatia

TEIXEIRA, M. Z. Limites do homeopata. Informativo APH 1998; 10(73): 15-16.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Alcance da Homeopatia

Olá pessoal, a partir de hoje, estarei com vocês postando algumas informações sobre o campo de atuação da homeopatia e, muito em breve, sobre os caminhos que podem levar uma pessoa a se tornar um especialista na área. Não deixem de acompanhar as novidades desse blog!
A Homeopatia pode ser usada em pacientes de todas as idades. Além disso, especialistas da área dizem ser ideal para bebês e crianças. Segundo Dr. Francisco de Freitas, chefe do serviço de homeopatia do Hospital Universitário Gaffrée Guinle, da UNIRIO, “especialmente as crianças são beneficiadas, pois além da ausência de efeitos colaterais, o organismo delas está mais apto a responder ao tratamento de forma muito eficaz. ’’
Os remédios homeopáticos são úteis para mulheres em período gestacional e outros pacientes sensíveis que não podem fazer uso de determinadas medicações alopáticas, devido aos efeitos colaterais. Também são alternativas para muitas pessoas que se sentem insatisfeitas com o resultado ineficaz de tratamentos convencionais.
Existe um vasto grupo de doenças que podem ser tratadas com medicamentos homeopáticos:
·         doenças infecciosas como resfriados, gripe, sarampo, caxumba;
·         enfermidades alérgicas como urticária, eczema, dermatites de contato, rinite alérgica e asma;  
·         doenças comuns em idosos como artrite, reumatismo e hipertensão;
·         problemas crônicos de pacientes portadores de dores de cabeça e outras doenças degenerativas;
·         distúrbios psicossomáticos, fobias, ansiedade e insônia.
Apesar de ser indicada para esses e outros inúmeros problemas, há casos em que o homeopata encaminha o paciente para outras áreas médicas que se adéquem melhor ao problema do paciente. Segundo a Dra. Miriam Sommer - membro da AMHB (Associação Medica Homeopática Brasileira) no Brasil e da NVKH (Nederlandse Vereniging van Klassiek Homeopaten) na Holanda - “O médico verifica se o paciente pode se beneficiar ou não com o tratamento. Se houver necessidade de uma intervenção, como uma cirurgia, ele será encaminhado ao profissional adequado”.
            A Homeopatia também não substitui a terapia convencional para algumas doenças, por exemplo, o câncer. Neste caso, ela pode ser usada como tratamento complementar.  Segundo o Dr. João Luiz de Carvalho Mattoso - Médico especialista em Acupuntura (UNIFESP), Homeopata (Instituto Hahnemanniano do Brasil) - a homeopatia pode diminuir a ação dos efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia, diminuir a dor aguda e crônica, ajudar no equilíbrio emocional e mental, e assim colaborar para uma melhor qualidade de vida desses pacientes.
Enfim, é possível observar atuações dos remédios homeopáticos em situações diversas que ainda vão muito além do que foi citado acima.
Em breve voltarei com novidades!
Por Ana Angélica Santarém Amorim
Referências:





quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Esclarecimentos sobre a Homeopatia

            Quem nunca se deixou levar por idéias do senso comum, que, apesar de não terem embasamento científico, se encontram tão enraizadas no imaginário popular que acabam sendo adotadas como verdades absolutas? É, querido internauta, ninguém está livre de preconceitos e mitos. Mesmo sem querer, algumas vezes nos deixamos influenciar por idéias trazidas por nossos familiares e amigos e acabamos propagando informações equivocadas entre a população.
            Apesar de ser uma especialidade médica de 200 anos, reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Departamento Científico da Associação Médica Brasileira (AMB), a homeopatia todavia está cercada por bastante senso comum. Muitos questionam a eficácia dessa especialidade médica e são totalmente descrentes em relação a seus tratamentos.
            Seguem, então, algumas considerações sobre duas opiniões que a população leiga costuma ter com relação ao assunto.

“Quem adere à homeopatia não deve fazer tratamentos alopáticos, para não misturar as coisas.”
            A homeopatia e a alopatia agem por caminhos diferentes. Enquanto a primeira atua com base na  lei da semelhança, a segunda tem por fundamento a lei dos contrários (uso de medicamentos com ação contrária à doença ou sintomas). Cada paciente apresenta sintomas e enfermidades particulares. Em alguns casos, o uso exclusivo de medicamentos homeopáticos pode resolver o problema, em outros, contudo, pode haver necessidade de combinar alopatia e homeopatia. Ambos os tratamentos podem ser complementares, sendo que o uso de um não dispensa necessariamente o emprego do outro.
            Numa urgência hospitalar, por exemplo, em que se tem de socorrer vítimas de um acidente, o uso da alopatia se faz indispensável; no que tange a doenças crônicas, por outro lado, a homeopatia possui grandes vantagens. Além disso, há relatos satisfatórios de pacientes com câncer que tiveram os efeitos colaterais da quimioterapia amenizados com o auxílio de tratamentos homeopáticos.

“Homeopatia é bom, mas demora para fazer efeito.”
            "Cada paciente apresenta um quadro clínico único e um organismo capaz de reagir de maneira diferenciada. Sendo assim, o tempo de tratamento depende da enfermidade apresentada pela pessoa e da forma como o metabolismo dela reagirá aos medicamentos ministrados. Fatores como a idade, doenças associadas e os tratamentos anteriores a que ela já se submeteu também influenciam na resposta imunológica do paciente" (trecho retirado de, com adaptações: http://www.quintessencia.com.br/informes-txt21.html). Em geral, condições agudas (infecções, febre, diarréia) são tratadas mais rapidamente, ao passo que doenças crônicas requerem tratamento mais demorado.
            No caso, por exemplo, de uma pessoa que sofre de enxaqueca há 15 anos e que resolve recorrer à homeopatia, serão necessários provavelmente       2 anos de tratamento. Durante esse tempo, será feito um trabalho para reequilibrar o organismo do indivíduo, de modo que, ao final, ele não precise mais tomar medicamentos para este quadro. Isso não significa, contudo, que a pessoa terá dores de cabeça durante todo esse período ou que deverá tomar os medicamentos de forma ininterrupta ao longo desses 2 anos; apenas indica que o paciente estará sob  acompanhamento e deverá passar por consultas regularmente.
            Caso o indivíduo apresente uma simples gripe, contudo, o tratamento ocorrerá de forma bem mais rápida, sendo que a cura pode ser verificada em até uma semana.

            Espero que vocês estejam gostando das nossas postagens! Esse é um tema bastante interessante para nós e espero que também esteja sendo para vocês. Não percam nos próximos posts mais algumas informações inovadoras sobre a especialidade médica da homeopatia.

Por: Bárbara Fernandes Maranhão

Referências:


http://www.then.com.br/forum/index.php?topic=528.0  - acesso em 06/10/2011 às 21:19


http://www.askdrshah.com/facts.htm -  acesso em 06/10/2011 às 22:50

Os Medicamentos Homeopáticos

Depois de se inteirar sobre a história da homeopatia, você deve estar se perguntando como os medicamentos homeopáticos são preparados. Não fique chateado, mas a resposta será dada de forma gradual. O objetivo deste post é dar apenas uma noção geral sobre como se dá o preparo dos medicamentos homeopáticos. Nas postagens seguintes, será feito um aprofundamento no assunto, com detalhamento sobre algumas das técnicas mais comuns empregadas pelas farmacotécnicas para preparar remédios homeopáticos.
Embora a maioria dos medicamentos homeopáticos seja baseada em substâncias do reino vegetal, também são usados compostos dos reinos mineral e animal. Exemplos de medicamentos homeopáticos de origem vegetal são "Atropa belladonna (beladona), Opium (ópio), Allium cepa (cebola) e Coffea cruda (café). As plantas são recolhidas diretamente de seu habitat natural, o que propicia o aproveitamento de seu máximo crescimento e frescor.  Quanto aos remédios extraídos do reino animal, pode-se usar tanto o animal inteiro (Apis mellifica – abelha -, Formica rufa - formiga vermelha) quanto sua secreção e veneno (Lachesis muta, preparado do veneno da surucucu). Por fim, do reino mineral, extraem-se os medicamentos de ação mais profunda e duradoura. Para tanto, podem ser empregadas substâncias puras (Aurum ouro -, Sulphur - enxofre -, Phosphorus - fósforo ) ou produtos sintéticos (Salicylicum acidum - ácido salicílico, analgésico e antitérmico)" (trecho retirado de, com adaptações: www.farmaceuticogaucho.pro.br/homeopaticos.doc).                             
          Retomando o que foi dito em postangens anteriores, os medicamentos homeopáticos são preparados com base no princípio similia similibus curantur ("os semelhantes curam-se pelos semelhantes"). A homeopatia acredita que, se um composto é capaz de causar determinados sintomas numa pessoa sadia, pode também ser usado, de maneira extremamente diluída, para curar uma pessoa doente que apresente os mesmos sintomas.
Hahnemann, considerado o pai da homeopatia, não foi o inventor da Lei da Semelhança, mas foi quem realmente a sistematizou. Ele estabeleceu um método terapêutico para sua aplicação e determinou uma técnica de preparo de medicamentos específica. Hahnemann sabia que, se desse para o indivíduo doente doses altas de um composto capaz de gerar os mesmos sintomas apresentados pelo paciente, isso só tornaria a pessoa ainda mais doente. Era preciso, assim, diluir ao máximo o composto, de modo que a quantidade final do princípio ativo fosse tão pequena que sua ação tenderia a desaparecer.
Quando Hahnemann começou a fazer suas diluições, porém, notou algo interessante. Embora reduzisse a concentração do princípio ativo a cada adição de água, o fato de agitar a solução tornava a mistura mais potente, como se ela adquirisse uma espécie de força.
O medicamento homeopático é preparado, portanto, em um processo que consiste em diluição sucessiva da substância, sucussão (agitação) e "dinamização" (conjunto de diluição e agitação). Como as "diluições e dinamizações sucessivas fazem com que a força curativa das substâncias seja armazenada nas moléculas de água e álcool da solução utilizada para o preparo dos medicamentos, a potência de um medicamento homeopático é determinada pelo número de vezes que a substância foi dinamizada" (trecho retirado de, com adaptações: http://www.brasilmedicina.com/especial/home_t6_s1.asp).
Dada a importância da diluição no preparo dos medicamentos homeopáticos, é fundamental determinar de antemão quais solventes são mais adequados para a dissolução da substância que está sendo utilizada. Em geral, a água, o álcool etílico e a glicerina são os mais utilizados para esse fim. Caso o composto não seja solúvel em nenhum deles, pode ser necessário empregar a trituração.
É isso aí gente! Espero que vocês tenham agora pelo menos uma ideia básica sobre como se dá o preparo dos medicamentos homeopáticos. Na próxima postagem, vamos fazer alguns esclarecimentos sobre a homeopatia e, muito em breve, retomaremos as postagens sobre as técnicas de preparo dos remédios homeopáticos. Não deixem de acompanhar nosso blog, muitas informações interessantes ainda estão por vir!

Por: Bárbara Fernandes Maranhão

Referências:
http://www.therapeutica.com.br/homeopatia.htm - acesso em 05/10/2011às 20:20
                     
www.farmaceuticogaucho.pro.br/homeopaticos.doc    - acesso em 01/10/2011às 17:24

http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeopatia  - acesso em 01/10/2011 às 20:00

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Os Princípios da Homeopatia


            Após a análise histórica do surgimento da homeopatia, decidimos fazer uma revisão conceitual, abordando, dessa maneira, os fundamentos básicos da ciência homeopática. Confiram aí! J
            A homeopatia é uma especialidade médica que surgiu como uma técnica de terapia alternativa à medicina tradicional com seu criador Samuel Hahnemann. Seu objetivo central é ministrar remédios menos concentrados de acordo com a lei da semelhança para ter efeitos de diminuição da progressão sintomática do paciente e de estímulo da resposta orgânica do enfermo contra a doença instalada.
            A partir dessa perspectiva, nota-se que a ciência homeopática está pautada em princípios primordiais únicos listados a seguir: princípio da semelhança, da experimentação no homem sadio, das doses mínimas e do medicamento único.
            O princípio da semelhança (Similia Similibus que significa “a cura pelo semelhante”),  tem como base a ideia de que substância capaz de causar os sintomas da doença em questão terá a capacidade de curar um indivíduo com a mesma enfermidade desde que tal substância seja ministrada em concentrações adequadas.
            O princípio da experimentação no homem sadio se refere à necessidade de mapeamento dos sintomas provocados por determinada substância mediante teste em um indivíduo são. Dessa maneira, elucidar-se-ão os sintomas que refletirão sua ação (princípio da semelhança).
            O princípio das doses mínimas por sua vez, está pautado na concepção de que por meio do processo de dinamização da amostra é possível potencializar o efeito de uma dose mais diluída de fármaco e ainda assim diminuir seus efeitos colaterais.
            Por último, tem-se o princípio do medicamento único que prediz a necessidade de testar um medicamento por vez na experimentação patogenésica. Dessa maneira, é possível obter as características farmacodinâmicas da substância testada.
            Bom, é isso aí, galera! Estamos com uma boa base para entender aspectos mais profundos da medicina homeopática e de suas técnicas. Continuem acompanhando nosso trabalho que logo mais novas informações sobre o tema serão postadas! J
            Por Sabrina Brant Pereira de Jesus

            Referências:
Rodriguez, A.A., Vargas, R.O. e Rocco, V.. Definição de Medicamento Homeopático. Carta de Posição. Retirado em 17 de setembro de 2011 de http://sites.mpc.com.br/bvshomeopatia/ho.movimentos/defmedic.homeopatico.htm

Santos, O.V.. Resumo da Caracterização da Terapêutica e do Perfil do Professional. Portugal, 2008. Retirado em 17 de setembro de 2011 de  http://www.homeopatiaportugal.org/documentos/caracterizacaoeperfildah.pdf

Teixeira, M.Z.. Homeopatia: prática médica humanística. São Paulo, 2007. Retirado em 17 de setembro de 2011 de http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/4652/homeopatia-pratica-medica-humanistica

Salvatore-Meira, A., Clerici, M.T.P.S. e Dias, I.L.T., Homeopatia. Retirado em 17 de setembro de 2011 de http://www.salvatoremeira.com.br/cursos/HOMEOPATIA.pdf